O Arquivo Público Municipal de Novo Hamburgo, capital nacional do calçado, foi criado com o objetivo de resgatar, conservar, preservar e divulgar a documentação de valor histórico existente no município, divulgar sua história e ser, por intermédio dos seus acervos documentais, uma referência de pesquisa sobre a cidade, sobre a imigração e sobre a colonização teuto-brasileira.

Instituição pública, vinculada à Secretaria Municipal de Cultura de Novo Hamburgo.

Acervo: composto por fotografias que registram o desenvolvimento urbano do município, relatórios oficiais da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo-RS, registros jornalísiticos que remetem à história e à evolução do município, além de documentação de entidades comunitárias, dentre outros.

Biblioteca de Apoio para pesquisas, contendo acervo sobre história municipal e regional, história étnico-demográfica regional, história da imigração, enciclopédias e revistas.

Acervo Frei Rovilio Costa.

Hemeroteca contendo os seguintes acervos: Jornal 5 de Abril (1937-1962) - Lapso temporal de 1937 à 1939, Gazeta de Novo Hamburgo (1949-1952), Jornal Hamburguês (1964-1967), Jornal NH (1960-1997).

• Endereço: Praça da Bandeira, nº 66 - Anexo Bairro: Centro  Novo Hamburgo/ RS - CEP: 93310-500
• Telefone: atualmente temos apenas ramal interno.
• E-mail: arquivo@novohamburgo.rs.gov.br
• Redes sociais: https://www.facebook.com/secultnh
• Horário de Funcionamento: 08h às 17h, de segunda a sexta-feira.
• Equipe: arquivista, sociólogo e historiador. Totalizando 3 servidores.
• Serviços oferecidos: sala de pequisa e atendimento via e-mail/ ramal.
  Acesso: não há restrição de acesso.

EXPOSIÇÃO MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DA EMANCIPAÇÃO

Novo Hamburgo possuía cerca de 8.500 habitantes na época da sua emancipação. Conforme o IBGE (2010), era o menor município do Brasil, em área territorial, no ano de 1927.

O progresso da cidade , mesmo nessa condição de menor município, é um indicativo de como a identidade hamburguense era representada:

Ahi, pois, uma idéa do que vae pela nossa terra. E, conquanto não tenhamos um município grande na sua superfície, os temos, entretanto grande e immenso no seu comercio e nas suas industrias e, assim podemos confiar no nosso futuro que é o mais promissor possível. Nem outra perspectiva podemos ter, ante o que somos e o que possuímos em nossa
querida terra que, graças ao labor de seus filhos, já é conhecida do outro lado do Atlântico como um dos adeantados centros de trabalho do Brasil (O 5 DE ABRIL,
1927, n. 4, p. 1).

Um registro importante também é o de Leopoldo Petry, primeiro intendente municipal, que em comemoração à emancipação da cidade, em seu discurso de posse afirmou:

"Certo estou que todos compreendemos o peso da responsabilidade que hoje assumimos; porém trabalhar com harmonia com os olhos fitos unicamente em nossa ideal – a grandeza de Novo Hamburgo, tudo se tornará muito mais fácil, todo o peso mais leve, todo o trabalho mais ameno, todo o esforço mais agradável e poderemos
iniciar uma obra em que as futuras gerações não precisarão reformar ou reconstruir, mas em cuja as bases poderão elas continuar a erigir o grande monummento do
progresso que se chama Novo Hamburgo, hoje villa, amanhã cidade. (O 5 DE ABRIL, 1927, n. 6, p. 1).

Neste dia 05 de Abril, o Arquivo Público Municipal em conjunto com a Secretaria de Cultura, em alusão às festividades dos 95 anos de emancipação política e administrativa de Novo Hamburgo organizou em um breve recorte cronológico que, indo da carta escrita à Borges de Medeiros buscando a emancipação e chegando ao primeiro aniversário da cidade, faz um pequeno percurso através de registros e nos mostra e conta um pouco da história da cidade em seus primórdios e de seus personagens.